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Acesso à APS no contexto da pandemia covid-19: uma revisão de literatura sobre as ações de saúde no mundo

A Pandemia Covid-19 mobilizou os Sistemas de Saúde no mundo inteiro para seu combate e, com um alto potencial de disseminação, espalhou-se rapidamente vitimando mais de 7 milhões de pessoas ao redor do mundo. No início da pandemia, não havendo informações suficientes sobre seu comportamento ou medicamentos e vacinas disponíveis para o tratamento e prevenção da doença, foram impostas medidas como lockdown e isolamento social. Também foi necessário a adequação dos Serviços de Saúde a fim de direcioná-los para o combate à pandemia, diminuindo a entrega de serviços usuais e eletivos como consultas agendadas, cirurgias eletivas, serviços de reabilitação e outros, através da suspensão ou adiamento dos mesmos. As quedas registradas nos serviços podem indicar a possível ocorrência de desassistência à saúde durante o período da pandemia, com a possibilidade de represamento nos Sistemas de Saúde Pública. Esta é uma revisão integrativa de literatura e tem como objetivo compreender como a pandemia afetou a Atenção Primária à Saúde, investigando a ocorrência de barreiras que podem ter dificultado o acesso da população aos serviços da Atenção Básica durante a Pandemia Covid-19 e as possíveis consequências geradas aos Sistemas de Saúde Público dentro deste cenário.

O uso de métodos de Inteligência Artificial na gestão econômica em serviços de saúde – Uma Revisão de Literatura

Introdução: A literatura científica mostra que o uso da IA pode contribuir para
a melhora do desempenho e a qualidade da assistência à saúde, propõe
soluções para problemas clínicos baseado na análise de big data, proporciona
aplicações clínicas, gerenciamento de testes clínicos e auxilia o
acompanhamento efetivo do doente através de dados coletados e registrados
com o uso de prontuários médicos eletrônicos. Objetivo: Este estudo teve como
objetivo investigar estudos que utilizam abordagens de métodos de IA nos
serviços de saúde e a gestão econômica. Metodologia: foi realizada uma
revisão integrativa da literatura em que foram escolhidos descritores e definidas
as estratégias de busca para à pergunta de pesquisa: “O que a literatura
científica apresenta sobre o uso da Inteligência Artificial na gestão econômica
nos serviços de saúde?”. As bases de dados escolhidas para a busca foram o
portal BVS, PubMed e EMBASE. Resultados: Um total de 1.217 estudos foram
identificados, destes 10 foram incluídos para revisão do texto completo. 50%
dos estudos foram realizados nos EUA. As especialidades médicas
encontradas foram oncologia (30%), oftalmologia (20%), odontologia (10%),
ambiente hospitalar geral (20%), radiologia (10%) e ambulatorial (10%). 80%
trata-se do uso de modelos de análise de imagem para auxílio na detecção de
doenças. A análise econômica de saúde predominante foi a minimização de
custos. Conclusão: Há necessidade de novos estudos que focam na redução
de custos e seu impacto da saúde, mas pode-se observar que o uso de
tecnologias de IA leva a impactos positivos no sistema de saúde.

Implementação de modelos de compartilhamento de risco (risk sharing) no acesso ao tratamento de doenças raras: Uma revisão integrativa

O compartilhamento de risco é uma das medidas mais utilizadas para o acesso
gerenciado de um medicamento, visando dividir as incertezas da incorporação entre o
fabricante e o sistema de saúde. Este artigo teve como objetivo identificar as barreiras de
acesso ao tratamento para as doenças raras e mapear os tipos de modelos de
compartilhamento de risco existentes. Foi realizada uma revisão integrativa para
responder à pergunta: “O que a literatura científica apresenta sobre a implementação de
modelos de compartilhamento de risco (risk sharing) no acesso ao tratamento de doenças
raras no Brasil e no mundo?”. As bases de dados escolhidas foram: Biblioteca Virtual em
Saúde, Embase, Pubmed e Scopus. Ao final, considerando os critérios de inclusão e
exclusão, 14 artigos foram incluídos. Observou-se o alto custo de tratamento e a incerteza
em relação às evidências clínicas como as principais barreiras de acesso. Os modelos de
risk sharing geralmente são divididos em modelos com base financeira e/ou com base em
desempenho. Notou-se que a implementação destes mecanismos amplia o acesso a
tecnologias que provavelmente não seriam disponibilizadas e demonstra aprendizados
importantes, como a falta de transparência e de padronização na implementação,
resultando em inequidade de acesso aos medicamentos órfãos. Conclui-se que a
implementação desses modelos minimiza as barreiras financeiras e de desempenho,
podendo expandir o acesso aos tratamentos para doenças raras. A transparência e troca
de experiências entre os países são fundamentais para a criação de políticas e diretrizes
que tornem o processo mais efetivo na expansão do acesso.

Alocação de recursos financeiros para a atenção primária à saúde: uma revisão integrativa

Este trabalho apresentou como objetivo uma revisão integrativa da literatura científica
sobre experiências locais de alocação de recursos financeiros para a atenção primária à
saúde, visando à ampliação do acesso. Apresenta a importância em alocar recursos
financeiros para a Atenção primaria a Saúde (APS) em conformidade com seu papel de
ordenadora do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir da pergunta de pesquisa “O
que a literatura científica apresenta de experiências locais de alocação de recursos para
a atenção primária à saúde?”, foram delimitadas palavras-chave utilizando os
descritores: experiências locais, alocação de recursos e Atenção Primária à Saúde.
Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados BVS,
Scielo e Pubmed, nos idiomas português, inglês e espanhol. Inicialmente, foram
selecionados 715 artigos. Após a análise do título e resumo, 32 artigos responderam às
questões e aos critérios de inclusão. Em seguida, realizou-se uma leitura dos estudos na
integra e nove artigos contribuíram com todos os critérios de inclusão. Os artigos
foram classificados em três categorias de análise: experiências, critérios para alocação
financeira da APS, relação entre alocação de recursos financeiros e ampliação do
acesso. Foram encontradas experiências de alocação financeira para a APS pelos três
entes federados, o que resultou na indução da implantação de equipes de saúde da
família (eSF), expandindo a APS. Assim como, apontaram que as transferências de
recursos da União e Estados aos Municípios estavam direcionadas a programas
específicos, não considerando critérios demográficos, epidemiológicos, capacidade
instalada e financeira, e necessidades de saúde.
A austeridade implicou no desempenho dos serviços de saúde, demonstrando que há
relação direta entre alocação financeira e ampliação da cobertura da Atenção Primária
à Saúde nos municípios, o que ampliaria também, o acesso aos serviços da APS pela
população. Por fim, conclui-se que para a ampliação do acesso à APS se faz necessária
a ampliação da cobertura dos serviços que a compõe, como a ampliação das eSF nos

territórios. Para que esta ampliação seja efetivada há necessidade em aumentar a
alocação financeira pelo ente federal e garantir alocação pelo ente estadual, a fim de
que haja sustentabilidade da APS nos próximos anos, priorizando este nível de atenção
como ordenadora do sistema local.

Uso da inteligência artificial aplicada ao processo decisório na alocação de recursos na saúde pública do Brasil: Revisão integrativa da literatura

A Constituição Brasileira (1998) expressa o direito e o acesso universal à saúde,
mediante políticas sociais e econômicas pelo Estado. Já a Lei 8.080/1990 institui e
regulamenta os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS),
financiado pelo orçamento da seguridade social. Entretanto, observa-se um processo
crescente de subfinanciamento e desfinanciamento da saúde pública no país,
agravado pela desoneração fiscal e por critérios não técnicos na alocação dos
recursos, bem como por aspectos clínicos e epidemiológicos da população.
Paralelamente, o Big Data, novas tecnologias de informação e a inteligência artificial
(IA) têm impactado a humanidade, sobretudo o ecossistema da saúde, em setores
como gestão, pesquisa e planejamento, hospitalar, diagnóstico, mas também, a
alocação de recursos na saúde pública. Em outra vertente, emerge uma nova cultura
organizacional, de processos decisórios orientados a partir dos dados, objetivando-se
melhorias na eficácia, na equidade e da eficiência dos sistemas e processos
organizacionais. Nesse contexto, foi realizada uma revisão integrativa com o objetivo
geral de se identificar o que a literatura nacional relata a respeito do uso da IA no
suporte ao processo decisório para alocação de recursos na saúde pública brasileira,
com trabalhos publicados até 25/03/2023. Como objetivos específicos, foram
definidos: a) Identificação das bases de dados em saúde pública atualmente
disponíveis e utilizadas no suporte ao processo decisório; b)Investigação sobre quais
as principais ferramentas em IA atualmente utilizadas na saúde pública do Brasil,
dentro do processo decisório para alocação de recursos públicos; c) Análise e
discussão dos resultados e dos impactos assistenciais, gerenciais e financeiros
observados, a partir da utilização das ferramentas de IA atualmente utilizadas no
processo decisório para alocação de recursos na saúde pública do Brasil. As bases
de dados pesquisadas foram: PUBMED, Embase, Scopus, SciELO, Web of Science
e BVS. Somente artigos nos idiomas inglês, português ou espanhol, realizados no
Brasil, foram selecionados. Foram excluídos editoriais, cartas ao redator, capítulos de
livros, revistas e/ou reportagens não científicas, anais de conclaves científicos e
arquivos sem acesso livre. Os itens chaves definidos foram: Inteligência Artificial (polo
fenômeno), Alocação de Recursos/Processo Decisório (polo contexto) e Saúde
Pública (polo população). Foram recuperados 223 artigos, dos quais 05 foram
selecionados para revisão. Da análise dos artigos selecionados, observam-se
experiências pontuais, como o uso de dados e plataformas tecnológicas próprias e
públicas de apoio a gestão, com sistemas de recomendação e processamento de
linguagem natural para apoio ao planejamento, às ações e à avaliação da gestão,

aplicação de algoritmos a imagens de satélite, mapeamento de tendências espaço-
temporais, mineração em base de dados em saúde, análises utilizando redes neurais

profundas, predições com base em dados históricos, auxiliando os gestores na
tomada de decisão para realocação de recursos hospitalares e otimização das
estratégias de controle de enfermidades. Conclui-se que, no Brasil, a IA já obteve
progressos a partir do uso das tecnologias vigentes, com iniciativas e programas
voltados para gestão, eficiência e otimização dos recursos, mas não se observam
políticas de Estado com a IA voltadas para decisões e alocação de recursos públicos
em saúde.

Alocação de recursos para a regulação do transporte sanitário eletivo na atenção especializada: revisão integrativa da literatura

Sabendo que existem recursos disponíveis e que a distribuição regional é importante, a
maioria dos estudos sobre gastos públicos em saúde foca apenas nos orçamentos do
Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municipais, sem considerar de forma
clara os recursos destinados ao transporte sanitário. O objetivo do estudo foi explorar
como os recursos são alocados para a regulação do transporte sanitário eletivo na
atenção especializada do Sistema Único de Saúde (SUS). A metodologia utilizada foi uma
revisão integrativa da literatura, focando em estudos que abordaram o funcionamento
desses serviços, foram delimitados os itens-chaves derivados dos descritores formalmente
catalogados através da plataforma DECS. Com base em três polos itens-chave:
“Transporte Sanitário” no polo fenômeno; “Custo” no polo contexto; e “Sistema único de
saúde” no polo população. As buscas foram realizadas em 14 de março de 2023, sem
recorte temporal, com a inclusão de textos completos em publicações na língua inglesa.
Foram recuperados no total 4649 artigos, através dos bancos de dados BVS, Scielo e
Pubmed e 03 artigos a partir da literatura cinzenta, totalizando 4652 artigos. Foi utilizado
o Fluxograma Prisma para selecionar os artigos relevantes. Após as leituras completas
restaram 02 artigos que tratavam da pergunta de pesquisa inicial, respondendo ao nosso
objetivo de estudo. De acordo com as leituras, ambos analisam o transporte sanitário,
com foco em municípios específicos. Um deles analisa as legislações federal, estadual e municipal em Curitiba, enquanto o outro analisa a organização e oferta da atenção
especializada e transporte sanitário. As conclusões indicam que os recursos são alocados
no momento da compra do veículo, mas não são integrados aos custos fixos e variáveis
para uma atenção especializada, além disso, há uma escassez de informações sobre o
assunto na literatura.

A judicialização dos medicamentos e os efeitos nas despesas de saúde no Brasil

O objetivo deste estudo foi identificar as despesas em saúde direcionados para atender demandas judiciais de medicamentos. Elaborou-se uma revisão integrativa composta da Prática Baseada em Evidências. Utilizou-se o portal Bireme e as bases de dados LILACS, MEDLINE SCIELO e PUBMED. O operador boleano utilizado foi o “AND”e “OR”e foi proposta 9 combinações de descritores. Descritores: indicadores de impacto social )) and (tw:(medicamentos)), (tw:(judicialização da saude)) and (tw:(medicamentos)), (tw:(judicialização da saude)) and (tw:(medicamentos)) and (tw:(vigilancia sanitaria)), (tw:(contas nacionais de saúde )) or (tw:(custeio )) or (tw:(despesas)) or (tw:(gastos)) and (tw:(medicamentos)) and (tw:(judicialização)), health care costs[mesh] and judicial[all fields], (((“health care costs”[mesh]) and judicial)) and drug, (medication) and health judicialization, (drug) and health judicialization e (judicialization) and medicines. Foram inclusos no trabalho todos os textos disponíveis para leitura nas bases de dados selecionados que tratassem do assunto judicialização dos medicamentos no Brasil e no mundo, independente da classificação do medicamento, publicados nos anos de 2016 à 2018. Inicialmente localizou-se 228 artigos no total, sendo a Lilacs a base de dados com maior número de artigos indexados, representando 76%. Permaneceu na seleção final 31 artigos. Os trabalhos incorporados nesta revisão mostram um ponto de vista muito semelhante no que tange a necessidade em atender a demanda da população que necessita de tratamentos medicamentosos não acessíveis no mercado público ou privado, porém colocam em pauta os problemas da judicialização e como meio para a obtenção destes.

Barreiras de Acesso ao transplante de medula óssea: uma revisão integrativa

O transplante de medula óssea é uma modalidade de terapia celular que é utilizada para tratamento doenças hematológicas e onco-hematológicas. Mesmo países com sistemas universais de saúde não possuem uniformidade na questão do acesso e cada nação apresenta seus dilemas frente às barreiras de acesso a serem enfrentadas, estas podendo ser subdivididas em quatro categorias: geográficas, financeiras/socioeconômicas, organizacionais e de informação/culturais. Este estudo teve como objetivo analisar as barreiras que dificultam o acesso ao transplante de medula óssea dos pacientes nos serviços de saúde. A metodologia utilizada foi a de revisão sistematizada integrativa da literatura. As bases de dados escolhidas foram o portal BVS (Biblioteca Virtual em Saúde – https://bvsalud.org/), PubMed (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/) e Scopus (https://www.scopus.com/). Para que fossem desenvolvidas as sintaxes de busca, foram estabelecidos os polos população e fenômeno, respectivamente como “transplante de medula óssea” e “barreiras de acesso”. Foram utilizados descritores em português e inglês, de acordo com o DeCS e MeSH. A busca resultou em um total de 8147 documentos, sendo que após a aplicação de critérios baseados no PRISMA restaram 65 para leitura completa, e destes foram selecionados 22 para a revisão. Na discussão das barreiras geográficas, demonstrou-se que o acesso era dificultado pela distância da residência dos pacientes ao centro transplantador, regiões de maior população, com alta demanda de serviços, e dificuldades de transporte. Quanto às barreiras financeiras e socioeconômicas, houve melhor acesso em países com PIB per capita maior, maior número de centros de transplante instalados e para população com maior renda. As barreiras organizacionais destacaram que cobertura por seguradoras, o amparo por políticas públicas cobrindo os custos, melhor alocação de recursos financeiros, atendimento em centros acadêmicos, organização da regulação e priorização de indicações urgentes na pandemia facilitaram o acesso. Em relação às barreiras culturais e de informação, o conhecimento e o entendimento sobre as doenças, a adesão aos tratamentos propostos, a percepção de melhor sobrevida pelos pacientes e a boa atualização técnica dos profissionais melhoraram o acesso. Os estudos selecionados abordaram todas as categorias de barreiras de acesso, sendo suas origens multifatoriais e inter-relacionadas, sendo a população economicamente e socialmente vulnerável a mais prejudicada.

Principais desafios dos gastos com infecções hospitalares: uma análise das medidas econômicas

Este estudo teve como objetivo analisar as políticas econômicas adotadas que visam diminuir os custos e as despesas decorrentes das infecções hospitalares (IRAS) adquiridas durante o período de internação. Trata-se de uma revisão integrativa para a coleta sistemática dos dados, relacionados aos custos com tratamento das infecções hospitalares.Utilizou-se o portal Bireme para realizar a busca com uso dos termos: “controle de custos”, “controle de infecções”, “custos de internação” e “economia hospitalar”. Artigos com resumo, disponíveis em texto completo, com idioma em português ou inglês, foram os critérios de inclusão. Totalizaram-se 16 artigos relacionados ao tema, sendo que todos são de origem americana. Embora existam numerosos exemplos de intervenções bem-sucedidas de pequena escala para eliminar eventos adversos, incluindo as IRAS em hospitais, a taxa de melhoria global tem sido lenta. Políticas como mudanças do Centros de Serviços Medicare (CMS) no reembolso de IRAS (ou seja, a substância da política) podem, em última análise, facilitar a melhoria da qualidade em relação a infecções no nível organizacional. O investimento em liderança, práticas e tecnologias continuará a impulsionar a segurança do paciente e permitir que os hospitais realizem economias de custo atribuídas à prevenção das IRAS.

Desafios do mercado brasileiro de dispositivos médicos e sua relação com o aumento de gastos de saúde no país

Este artigo buscou identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos que abordam as imperfeições de mercado de dispositivos médicos (DM), bem como a variação e elevação de preços e a necessidade de regulação deste mercado no Brasil. As iniciativas e regulações de outros países foram levantadas para compor o contexto de regulação. Trata-se de um estudo de metassíntese qualitativa por meio da qual se analisaram 19 artigos, selecionados nas bases de dados PubMed, Scopus, Google Scholar e relatórios governamentais. Dos artigos analisados, (n=37%) expõe a imperfeição do mercado de dispositivos médicos (n=26%) as regulações de DM; (n=21%) a questão de legislação e transparência de custo-efetividade dos dispositivos médicos; (n=16%) abordam a transparência de preços de DM. Apenas (n=11%) dos artigos apresentaram algum tipo de argumento desfavorável à regulação de precificação de dispositivos médicos, os demais, (n=89%), enxergam a necessidade de transparência deste mercado através de regulação dos DM. A regulamentação formal de precificação para os dispositivos médicos é rara em ambientes internacionais. Os países que exercem um controle mais direto sobre preço final de um DM, no contexto de sistemas universais de saúde, fazem por determinação de preços máximos de reembolso. As avaliações econômicas de custo-efetividade são potencialmente importantes para a formulação de políticas públicas, auxiliando nas tomadas de decisões dos gestores. Há necessidade de melhor estruturação dessas análises e políticas regulação.