Sabendo que existem recursos disponíveis e que a distribuição regional é importante, a
maioria dos estudos sobre gastos públicos em saúde foca apenas nos orçamentos do
Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municipais, sem considerar de forma
clara os recursos destinados ao transporte sanitário. O objetivo do estudo foi explorar
como os recursos são alocados para a regulação do transporte sanitário eletivo na
atenção especializada do Sistema Único de Saúde (SUS). A metodologia utilizada foi uma
revisão integrativa da literatura, focando em estudos que abordaram o funcionamento
desses serviços, foram delimitados os itens-chaves derivados dos descritores formalmente
catalogados através da plataforma DECS. Com base em três polos itens-chave:
“Transporte Sanitário” no polo fenômeno; “Custo” no polo contexto; e “Sistema único de
saúde” no polo população. As buscas foram realizadas em 14 de março de 2023, sem
recorte temporal, com a inclusão de textos completos em publicações na língua inglesa.
Foram recuperados no total 4649 artigos, através dos bancos de dados BVS, Scielo e
Pubmed e 03 artigos a partir da literatura cinzenta, totalizando 4652 artigos. Foi utilizado
o Fluxograma Prisma para selecionar os artigos relevantes. Após as leituras completas
restaram 02 artigos que tratavam da pergunta de pesquisa inicial, respondendo ao nosso
objetivo de estudo. De acordo com as leituras, ambos analisam o transporte sanitário,
com foco em municípios específicos. Um deles analisa as legislações federal, estadual e municipal em Curitiba, enquanto o outro analisa a organização e oferta da atenção
especializada e transporte sanitário. As conclusões indicam que os recursos são alocados
no momento da compra do veículo, mas não são integrados aos custos fixos e variáveis
para uma atenção especializada, além disso, há uma escassez de informações sobre o
assunto na literatura.