ECOPOL Saúde

A reestruturação produtiva e os efeitos da organização e gestão contemporânea do trabalho na saúde do trabalhador

Resumo

O estudo teve como objetivo verificar o que a literatura cientifica apresenta sobre a interferência da reestruturação produtiva na saúde do trabalhador. Diante do protagonismo do trabalho pretendeu-se demonstrar a relação prejudicial entre características inerentes à sua organização e gestão e o desgaste provocado nos trabalhadores. Após busca por descritores em ciências da saúde aderentes ao tema, foi realizada pesquisa na base de dados da LILACS e, com isso, 27 artigos foram selecionados. Foi observado que as doenças ocupacionais mais relatadas foram estresse ocupacional (70,4%) e distúrbios osteomusculares (59,3%). O desgaste físico e emocional (59,3%), frustração profissional (29,6%) e sinais de hipertensão (14,8%) foram as reclamações mais frequentes. No que diz respeito ao ambiente de trabalho, a rotina sobrecarregada e o baixo controle do trabalho lideraram os relatos. Ficou claro que as demandas do mercado atual, que exige cada vez mais responsabilidade, produtividade e dedicação dos trabalhadores, impõem a eles condições favoráveis para o seu próprio adoecimento.
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