EVENTO ON-LINE

ELAPPES: I Encontro Latino-americano de Pensamento Político e Econômico em Saúde

6-8 Novembro 2023

Quem somos?

O I Encontro Latino-americano de Pensamento Político e Econômico em Saúde sob a temática ‘Neoconservadorismo, Política de Saúde e América Latina’ é uma iniciativa de pesquisadores/as, docentes e estudantes através do Grupo de Pesquisa CronoMarx – linha: ‘Pensamento Político e Econômico em Saúde’. O grupo de pesquisa, vinculado à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com apoio do Grupo de pesquisa Saúde, Estado e Capitalismo Contemporâneo (SECC) da FSP/USP, converge na interdisciplinaridade principalmente nos campos da Saúde Coletiva e Ciências Sociais ao revisar e utilizar o método histórico-dialético para compreender os fenômenos político-econômicos e suas expressões no âmbito concreto do setor Saúde. De forma aplicada, o grupo se dedica à formação política de trabalhadores/as, a produção de evidências que informam a gestão em saúde e o revisionismo histórico das escolhas político-econômicas da área enquanto ação política.

I Encontro Latino-americano de Pensamento Político e Econômico em Saúde

 ¿QUIÉNES SOMOS?
El I Encuentro Latinoamericano de Pensamiento Político y Económico en Salud bajo el título ‘Neoconservadurismo, Políticas de Salud y América Latina’ es una iniciativa de investigadores/as, profesores/as y estudiantes a través del Grupo de Investigación CronoMarx – línea: Pensamiento Político y Económico en Salud con apoyo del Grupo de investigación Salud, Estado e Capitalismo contemporáneo de la FSP/USP. El mismo está vinculado a la Universidad Federal de São Paulo (UNIFESP) y conjuga la interdisciplinariedad, principalmente con los campos de la Salud Colectiva y las Ciencias Sociales, al revisar y utilizar el método histórico-dialéctico para comprender los fenómenos político-económicos y sus expresiones en el ámbito de la salud. De forma aplicada, el grupo se dedica a la formación política de trabajadores/as, la producción de evidencias que informan la gestión en salud y el revisionismo histórico de las opciones político-económicas en el área en cuanto acción política.

Qual a nossa proposta?

A proposta temática dessa primeira edição do Encontro traz consigo a necessidade de resgatar e referendar o pensamento social e sanitário crítico latino-americano, ressaltando a radicalidade econômico-política de suas contribuições com vistas à ação política no setor Saúde em tempos de escalada da extrema direita e as expressões neoconservadoras na nossa região. Achamos necessário olhar com mais atenção às diferentes experiências para identificar as configurações que adquirem estes projetos políticos em cada país, as articulações regionais entre essas agendas neoconservadoras e as estratégias que são desenvolvidas para fortalecer sua hegemonia.

 ¿CUÁL NUESTRA PROPUESTA?
La propuesta temática de esta primera edición del Encuentro trae consigo la necesidad de rescatar y refrendar el pensamiento crítico social y de salud latinoamericano, destacando la radicalidad económico-política de sus aportes con miras a la acción política en el sector Salud en tiempos de escalada de la extrema derecha y de expresiones neoconservadoras en nuestra región. Creemos necesario profundizar nuestros conocimientos sobre las diferentes experiencias para identificar las configuraciones que estos proyectos políticos adquieren en cada país, las articulaciones regionales entre estas agendas neoconservadoras y las estrategias que se desarrollan para fortalecer su hegemonía.

ELAPES

Quais perguntas nos norteiam?

De que modo se relaciona o modo de produção capitalista e a Saúde? Como compreendemos a determinação social do processo saúde-doença nos contextos de capitalismo dependente? Como a América Latina pode unir forças para pensar suas problemáticas particulares no campo da Saúde? Essas questões, de forma ampla, balizam nossas preocupações para fomentar resistências políticas investidas em analisar as conjunturas da América Latina em suas particularidades para uma organização e resistência de classe.

 ¿CUÁLES PREGUNTAS NOS GUÍAN?
¿Cómo se relaciona el modo de producción capitalista y la Salud? ¿Cómo entendemos la determinación social del proceso salud-enfermedad en los contextos del capitalismo dependiente? ¿Cómo América Latina puede reunir esfuerzos para pensar sus problemas particulares en el campo de la Salud? Estos interrogantes, de manera amplia, orientan nuestras preocupaciones para fomentar la resistencia política orientada a analizar las coyunturas de América Latina en sus particularidades para una organización y resistencia de clase.

Programação

Valor do Evento:

Gratuito. Será disponibilizada a transmissão na página do youtube

SEJAM TODAS E TODOS MUITO BEM-VINDOS!!!

NOVO > ENSALAMENTO – TRABALHOS POR SALAS (Em breve)

Mais informações, enviar email para:
[email protected] ou enviar WhatsApp para Ana Marques: (11) 98373-9844 (Comissão Executiva) ou (81) 99601-8508 (Comissão Científica).

ENSALAMENTO – TRABALHOS POR SALAS

A transmissão será pelo Youtube. A definir

18:30h – 19hAcolhimento no Youtube

19h – 19:30hAbertura do evento – presidente do evento e comissões e Homenagem à memória de Juan César García.

19:30h – 20:30h: Mesa Redonda: “Neoconservadorismo e Saúde na América Latina: de que maneira o pensamento crítico contribui para este debate?”

Profa. Dra. Oliva López-Arellano, Secretaria de Salud de la Ciudad de México, Universidad Autónoma Metropolitana, Campus Xochimilco (UAM-X), México.

Prof. Manuel Samaja, Militante do PPCE, Universidad Nacional General San Martin (UNSAM), Argentina.

Prof. Dr. Gilberto Calil, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Brasil.

Moderação

Prof. Dr. Leonardo Carnut, UNIFESP, Brasil.

Profa. Daniele Correia, USP, Brasil.

20:30h – 21:30hDebate com os participantes

21:30 – 21:45hLançamentos de Livro: “A DEFINIR” 

CONVITE PARA LANÇAMENTO PRESENCIAL

17:30h –  19:30h: Apresentação de trabalhos* (Comunicações Orais Curtas)

19:45h –  21:45h: Apresentação de trabalhos* (Comunicações Orais Curtas)

* Divulgação dos horários de apresentação de trabalhos, após os resultados da aprovação.

Ensalamento: CLIQUE AQUI

FOTOS DAS SALAS TEMÁTICAS (Em breve)

19:30h – 20:30h: Mesa Redonda: “Movimentos sociais e Sindicatos na luta pela Saúde Pública no Brasil: experiências na pandemia de covid-19 e novos horizontes de luta”

Fernanda Neves, Arquiteta da Usina, Brasil

Augusto Ribeiro, Médico e Presidente do Simesp, Brasil.

Moderação

Dra. Carla Angelini, PUC, Brasil e UNS, Argentina.

Msc. Daniel Figueiredo, USP, Brasil.

20:30h – 21:30hDebate com os participantes

21:30 – 21:45h: Finalização do Evento

A equipe

Daniele Correia

Daniele Correia
Comissão Científica

Leonardo Carnut

Leonardo Carnut
Comissão Científica

Ana Marques

Ana Marques
Comissão Executiva

Antonio Neto

Antonio Neto
Comissão Executiva

Aquilas Mendes

Aquilas Mendes
Comissão Científica

Carla Angelini

Carla Angelini
Comissão Executiva

Estella Geraldo

Stella Geraldo
Comissão Executiva

Hugo Tavares

Hugo Tavares
Comissão Executiva

João Oliveira

João Oliveira
Comissão Executiva

Lúcia Guerra

Lúcia Guerra
Comissão Executiva e Científica

Miguel Armando

Miguel Armando
Comissão Executiva

Bruna Nascimento da Silva

Bruna Nascimento da Silva
Comissão Executiva

Luana Camargo
Comissão de Comunicação

Daniel Figueiredo

Daniel Figueiredo
Comissão Executiva

Eixos de trabalhos

Palavras-chave: neoconservadorismo – política de conciliação – neodesenvolvimentismo – esquerda liberal – golpes

Responsáveis: Leonardo Carnut (UNIFESP, Brasil), Daniele Correia (USP, Brasil)

Este eixo tem como objetivo a apresentação de trabalhos que permitam resgatar, analisar, desenvolver as ideias, comparar, ou ainda, reavivar a importância e atualidade do pensamento e de pensadoras/es que trabalham com as temáticas sobre as novas formas de “melhorismos” (política de conciliação – neodesenvolvimentismo – esquerda liberal), conservadorismos (neoconservadorismo – autocracia burguesa – modernização conservadora – contrarreformas) e reacionarismos (fascismo – neofascismo – integralismo etc.), assim como o pensamento e pensadoras/es que tematizam novas formas de ofensivas revolucionárias de horizonte anticapitalista (por ex.: contrarrevolução permanente entre outros). Este eixo ainda receberá o estudo do pensamento e de pensadoras/es que tematizam o papel dos golpes ou (auto-contra) golpes de Estado.

Palavras-chave: seguridade social – política de saúde – política social

Responsáveis: Stella Geraldo (UNIFESP, Brasil), João Caio Oliveira da Silva (UFOP, Brasil)

Diante da atual conjuntura e do crescente desmonte do Sistema de Proteção Social e das Políticas de Saúde no Brasil e na América Latina, este eixo tem como objetivo discutir a obra de pensadoras/es e o pensamento que formula(ram) sobre o fundo público e orçamento das políticas sociais na região. Este eixo ainda receberá estudos do pensamento e de pensadoras/es que se relacionem com o avanço do capitalismo neoliberal e o desmonte do tripé da seguridade social, composto pelas políticas de saúde, assistência e previdência social – pensando no Brasil – e as inconclusões da proteção social na AL, visando o enfrentamento das políticas sociais capitalistas minimalistas e focalizadas.

Palavras-chave: superexploração da força de trabalho – transferência de valor – direito e Estado

Responsáveis: Hugo Rezende Tavares (UAM-X, México) e Áquilas Mendes (USP e PUC-SP, Brasil)

O avanço da ofensiva capitalista na sua forma contemporânea neoliberal deixa cada vez mais claro o papel que ocupa o Estado no gerenciamento da crise do capital e do desmonte do “público” para o fortalecimento do “privado”. Nos países de capitalismo dependente, o Estado foi e segue sendo um elemento central na reprodução da dinâmica capitalista nesses países aprofundando as contradições sociais e econômicas, como também na própria condição de dependência. Neste eixo, busca-se reflexionar sobre pensadoras/es e o pensamento das/os autoras/es que trabalham os fundamentos do Estado capitalista, sua ação política, social e econômica estatal e sua relação com a dependência dos países de capitalismo periférico.

Palavras-chave: crise cíclica e estrutural – precarização do trabalho – processo de trabalho

Responsáveis: Miguel Armando Zúñiga Olivares (UNMSM, Peru e USP, Brasil) e Ana Marques (UNIFESP, Brasil)

Neste eixo o objetivo é reunir trabalhos que deem enfoque ao pensamento econômico crítico que tematizem a crise cíclica e estrutural do capital, suas tendências e contratendências, bem como trabalhos que analisem e discutam as relações de exploração do capital sobre a força de trabalho. O intuito é resgatar e comparar o pensamento e a obra de pensadoras/es que analisam a persistente precarização do trabalho no contexto neoliberal, e – nesse contexto – a restrição e redução dos direitos sociais e o desmonte das políticas sociais, com foco na saúde pública.  Ainda cabem neste eixo trabalhos que tragam pensadoras/es e o pensamento que relacionem a crise do capitalismo ou mesmo os processos de trabalho como entraves à saúde pública na América Latina.

Palavras-chave: modo de produção escravista – autocracia burguesa – modernização conservadora – pacto social à brasileira

Responsáveis: Stella Geraldo (UNIFESP, Brasil) e João Caio Oliveira da Silva (UFOP, Brasil)

Este eixo tem como objetivo a apresentação de trabalhos que tematizam a produção de pensadoras/es e os pensamentos que discutem a formação sócio-histórica (constituída com base no modo de produção escravista, capitalismo dependente, modernização conservadora e autocracia burguesa), assim como os movimentos sociais, partidos políticos, sindicatos e a luta de classes na América Latina (aumento das disparidades entre burguesia versus proletariado). Ainda recebe trabalhos que tematizam as diferentes e novas formas de luta travadas pela classe trabalhadora, assim como pensamentos e pensadoras/es que permitam construir coletivamente uma sociedade revolucionária e anticapitalista.

Palavras-chave: racismo ambiental – gênero – feminismos – sexualidades –  interseccionalidade – teoria da reprodução social – relações étnico-raciais – povos indígenas – questão indígena – negras/os, quilombolas, ribeirinhos

Responsáveis: Carla Angelini (UNR, Argetina e PUC-SP, Brasil) e Antônio Carlos de Souza Neto (UNIFESP, Brasil)

No momento atual em que o mundo passa por profundas transformações políticas, e mais especificamente o Brasil com seu contexto de polarização política, a crise do capitalismo se desdobra em um projeto fascista que continua oprimindo as maiorias minorizadas – povos indígenas, negras/os, quilombolas, ribeirinhos, comunidade LGBTIQA+, entre outros grupos sociais. Os discursos de ódio e outras formas de violência focadas nesses grupos foram se intensificando nestes últimos anos, impactando de forma direta a vida cotidiana, particularmente na saúde. Considerando esse cenário, o eixo tem como objetivo reunir trabalhos que discutam criticamente pensadoras/es e o pensamento sobre essas relações de opressão, buscando uma reflexão ampla dos desafios impostos pela crise do capitalismo e pelo fascismo, as diversas formas de resistência das comunidades atingidas por essas opressões e os reflexos na discussão, produção, manutenção e ‘aperfeiçoamento’ de políticas sociais destinadas à proteção das chamadas “minorias”.

Palavras-chave: questão urbana e ambiental – sistema agroflorestal – mudanças climáticas – economia circular

Responsáveis: Lucia Dias da Silva Guerra (UFOPA e USP, Brasil) e Bruna Nascimento da Silva (UNIFESP, Brasil)

Em tempos de crises, em especial a crise capitalista no mundo e sua expressão local, é necessário compreendê-las na sua totalidade como uma crise econômica, ecológica, social, alimentar e sanitária acrescida da crise política. Assim, o objetivo deste eixo é possibilitar discussões sobre as/os pensadoras/es e o pensamento de autoras/es que tematizem questões relacionadas à terra, aos sistemas agroalimentares e ao ecossocialismo, possibilitando a apresentação de trabalhos que busquem elucidar os conflitos e evidenciar as contradições existentes no interior destas temáticas. Ainda, deseja-se neste eixo trazer a obra de pensadoras/es que contribuam no sentido de prospectar novas formas coletivas de organização, para o enfrentamento das questões ambientais urbanas e rurais, das mudanças climáticas e do modo de produção capitalista.

Palavras-chave: determinação social do processo saúde-doença – formação política – ideologia e falsas ideias – religião e saúde – nacionalidade e questão nacional – religião e práticas religiosas

Responsáveis: Daniel Figueiredo Alves (USP, Brasil) e Luana Camargo Brito (UNIFESP, Brasil)

Este eixo tem como objetivo a apresentação de trabalhos que tragam a discussão as obras de pensadoras/es e pensamentos de autores que tematizem as formações em geral, a formação política e as críticas às formações institucionalizadas (organização comunitária e partidária e demais formas de luta política pela saúde pública); a ideologia e as falsas ideias: a instrumentalização de discursos vulgarmente conhecidos como ‘fake news’ e outras formas de manipulação de ideias direcionadas para massas. Além disso este eixo ainda se interesse pelo resgate de pensadoras/es e pensamentos críticos sobre a nacionalidade e a questão nacional: luta pelo reconhecimento de modos de vida e diferentes em nacionalidades em um mesmo Estado, modos e vida e interpretações de modelos de saúde-doença não dominantes. Ademais pensadoras/es e pensamento críticos sobre religião e religiosidade como a relação entre a saúde, religiosidade e religiões organizadas (cristianismo, matrizes de Africanas, Judaísmo, Islamismo e etc) também são bem-vindas.

Quais são nossos pressupostos?

Vivemos uma era de intensas transformações econômicas, políticas e sociais, em que se faz presente uma nova fase do capitalismo sob a supremacia do capital portador de juros (capital financeiro) com uma tendência de destruição e progressiva debilidade das políticas sociais em todos os países latino-americanos, em especial àqueles que alcançaram o estatuto jurídico da universalidade na saúde. Discutir os caminhos do campo da Saúde Pública/Coletiva/Medicina Social a partir da visão do pensamento político-econômico que cunhou este campo, nesse contexto, é fundamental para evitar o retrocesso dos direitos sociais e políticos conquistados no advento de políticas progressistas na Seguridade Social – ainda que de forma inconclusa.

¿CUÁLES SON NUESTRAS SUPOSICIONES?

Vivimos en una era de intensas transformaciones económicas, políticas y sociales, en la que se presenta una nueva fase del capitalismo bajo la supremacía del capital de interés (capital financiero) con tendencia a la destrucción y debilitamiento progresivo de las políticas sociales en toda Latinoamérica, especialmente aquellos que han alcanzado la universalidad en la salud. Discutir los caminos del campo de la Salud Pública/Colectiva desde el punto de vista del pensamiento político-económico que lo acuñó, es fundamental para evitar el retroceso de los derechos sociales y políticos conquistados en estos años de políticas progresivas de seguridad social – aún de forma incompleta.

Quais são nossos pressupostos
Porque dedicamos

Por que nos dedicamos ao pensamento?

Entendemos que, para cumprir uma tarefa tão importante, o pensamento requer uma consistência significativa e uma perspectiva infratora no sentido de lançar luz aos enfrentamentos no setor Saúde. Certamente, as contribuições latino-americanas são seminais neste sentido, pois, em suas conjunturas domésticas carregam um potencial de indissociar teoria e prática social ao lançarem as bases para construção da problemática da Saúde como expressão das condições de vida e trabalho.

¿POR QUÉ NOS DEDICAMOS AL PENSAMIENTO?
Entendemos que para cumplir con tan importante tarea, el pensamiento requiere una gran coherencia y una perspectiva transgresora para arrojar luz sobre los enfrentamientos en el sector salud. Ciertamente, los aportes latinoamericanos son seminales en este sentido, ya que, en sus contextos locales, tienen el potencial de consolidar la teoría y la práctica social sentando las bases para la construcción de la cuestión Salud como expresión de las condiciones de vida y de trabajo.

Por que homenagear Juan César García?

Neste sentido, achamos fundamental reconhecer pensadores/as e pensamentos de Nuestra América que ao longo da história tem se tornado referências iniludíveis do Pensamento Político e Econômico em Saúde; isto implica não só recuperar e visibilizar as suas contribuições, mas considerar a importância e atualidade que elas ainda têm para promover análises genuinamente críticas da nossa realidade. Nesta primeira edição, nos propomos a homenagear a Juan César García (1932-1984), médico e sociólogo argentino que fez contribuições substanciais à Medicina Social Latino-americana. García promoveu o fortalecimento das ciências sociais e humanas em saúde contribuindo com a obra “Pensamento Social em Saúde na América Latina” (1989) com 34 anos de existência em 2023.

¿POR QUÉ HONRAR A JUAN CÉSAR GARCÍA?
En este sentido, creemos fundamental reconocer a pensadores/as de Nuestra América que a lo largo de la historia se han convertido en referentes ineludibles del Pensamiento Político y Económico en Salud; esto implica no sólo recuperar y visibilizar sus aportes, sino también considerar la importancia y relevancia que aún tienen para promover análisis genuinamente críticos de nuestra realidad. En esta primera edición nos proponemos rendir homenaje a Juan César García (1932-1984), médico y sociólogo argentino que realizó importantes aportes a la Medicina Social Latinoamericana. García impulsó el fortalecimiento de las ciencias humanas aplicadas a la salud y centró su trabajo en comprender el compromiso político de la práctica médica.

Juan Cesar Garcia
Márquez, M. “Juan Cesar García y la Medicina Social durante la década de 1960 y 1970”

Como participar?

Este primeiro encontro será realizado nos dias 6, 7 e 8 de novembro de 2023, de forma on-line para promover a participação de diferentes países da América Latina. Convidamos à apresentação de trabalhos científicos, a participação nos espaços de debate e a troca de experiências de ação política através de práticas pedagógicas e artísticas para aprofundar as discussões sobre saúde no avanço dos neoconservadorismos na região e os limites das esquerdas liberais. Desta forma, a partir dessa troca de saberes, conseguiremos ter no horizonte possíveis estratégias políticas para os desafios do tempo presente.

¿COMO PARTICIPAR?
Este primer encuentro se realizará los días 6, 7 y 8 de noviembre de 2023, de forma virtual para promover la participación desde diferentes países latinoamericanos. Invitamos a la presentación de trabajos científicos, a la participación en espacios de debate e al intercambio de experiencias de acción política a través de prácticas pedagógicas y artísticas para profundizar las discusiones sobre salud enmarcadas en el avance del neoconservadurismo en la región y los límites de las izquierdas liberales. De esta forma, a partir de este intercambio de saberes, podremos tener en el horizonte posibles estrategias políticas para enfrentar los desafíos del presente.

Regras de submissão

Para que seu trabalho seja SUBMETIDO é necessário antes:

1) Inscrever-se no evento para participação e certificação (CLIQUE AQUI) – todos devem se inscrever (tanto ouvintes quanto apresentadores);

2) O evento é gratuito. Para tirar dúvidas se sua inscrição foi efetivada contactar: [email protected] com o título (Dúvidas Inscrição I ELAPPES) aos cuidados de Ana Alice Marques.

O I Encontro Latinoamericano de Pensamento Político e Econômico em Saúde (I ELAPPES) receberá artigos até o dia 20 de agosto de 2023 (IMPRORROGÁVEL) às 23h55min (horário de Brasília).

Os artigos devem ser submetidos pelo site da Revista Crítica Revolucionária-Revolutionary Criticism. Para aqueles que ainda não possuem cadastro na revista, os mesmos deverão cadastrar-se (clique em: Cadastro no Site) e submeter seus trabalhos na modalidade “Jornadas, Colóquios e Anais” seguindo rigorosamente as regras descritas abaixo, no item 4. CATEGORIA E FORMATO.

Os artigos aceitos pelo Encontro serão publicados gratuitamente.

Comunicação Oral Curta. Idiomas: português ou espanhol ou inglês.

Cada participante poderá submeter no máximo dois trabalhos vinculados à sua inscrição (como primeiro autor). Isto é, um autor inscrito somente poderá ser responsável pela submissão como primeiro autor de até dois trabalhos.

Se o autor responsável pelo trabalho não efetuar a inscrição no Encontro, o trabalho não será processado no sistema.

CO-AUTORIA

Cada pesquisador/a poderá submeter trabalhos como co-autor/a em até 3 trabalhos. 

Caso necessite permutar a autoria principal (primeiro nome) com um co-autor do trabalho, é imprescindível informar a troca pelo email: [email protected]. Excepcionalmente neste caso, o co-autor que assumirá a autoria principal precisará se inscrever, e confirmar a troca com um email para [email protected] com o título do trabalho endereçando o email aos cuidados de Ana Alice Marques.

Serão aceitos trabalhos (Artigos) de todos os tipos de pesquisa que se localizam na área do Pensamento Político e/ou Pensamento Econômico e sua interface com o setor Saúde (com a valorização de autores latino-americanos)

Tanto trabalhos quantitativos como qualitativos serão aceitos. Podem ser também:

a) análises teóricas;

b) análises históricas;

c) análise de comparação entre pensadores ou pensamentos e ainda;

d) resgate de autores latino-americanos “esquecidos”, não-acadêmicos, autores negros/as, dos povos originários, mulheres, trans, contra-hegenômicos/as em quaisquer sentidos serão muito bem vindos/as.

O formato do artigo DEVE SEGUIR AS NORMAS DESCRITAS abaixo:

Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com APENAS a primeira letra em maiúscula e todas as demais em minúsculas (com exceção apenas para nomes de países, cidades, ou abreviaturas do tipo: Argentina, cidade de Caxias, etc). O Título deve conter até 200 caracteres, considerando os espaços.

Autores: todos os autores devem informar nome completo, filiação institucional, número do ORCID (clique aqui para criar o seu ORCID: https://orcid.org/signin) e devem ser especificadas quais foram as contribuições individuais de cada autor na elaboração do trabalho (Ex.: 1. Concepção e projeto ou análise e interpretação dos dados; 2. Redação do resumo ou revisão crítica relevante do conteúdo intelectual; etc).

a) Aprovação final da versão a ser publicada (a bibliotecária da Revista irá contactar os autores para correção final – prova de prelo)

b) Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra. O primeiro autor deve ser o autor principal e que responderá pelo trabalho em caso de comunicação/contato. Em seguida, se houver, o(s) coautor(es), deverá ser no Máximo de 4 (quatro) coautores.

Trabalho: o texto deve ser objetivo, conciso e seguir a estrutura:

-Título: Na língua materna e em inglês e em espanhol (até 200 caracteres)

-Resumo: Na língua materna (também em inglês e espanhol): até 150 palavras

Resumos devem ser redigidos em formato não-estruturado (ou seja, em “texto corrido“). O resumo deve ter no mínimo 120 e no máximo 150 palavras

NÃO colocar referências no resumo.

-Descritores: Na língua materna (também em inglês e espanhol): de 3 até 5 descritores.

-Corpo do Artigo: Somente na língua materna. Partes: Introdução, Objetivo, Desenvolvimento (com as seções que se desejam desenvolver) e Conclusões/Considerações Finais. Referências

Seguir rigorosamente as regras de Citações de Referência no Texto e a formatação das referências ao final do artigo. Para isso: ver regras da Revista Crítica Revolucionária.

OBS: O texto a ser submetido não pode ter o nome dos autores no documento. Contudo, o nome do autor e co-autores precisam estar preenchidos no sistema.

Os artigos podem ter de 10 páginas (estudos em desenvolvimento) até 20 páginas (artigos completos).

No caso dos artigos que apresentam estudos em desenvolvimento (10 páginas) nas Considerações finais é importante contextualizar os próximos caminhos/passo, insights, dicas que os autores apresentam para ajudar a outros interessados no tema a seguirem nestes caminhos de investigação caso seja possível.

Observação: Gráficos, tabelas, imagens devem ser colocados no próprio texto (e não em artigo separado).

Notas de rodapé: devem ser usadas com cautela devido à limitação de espaço.

Os textos devem seguir as regras de formatação descritos no site da Revista Crítica Revolucionária-Revolutionary Criticism

Clique e veja um Modelo de Artigo

Para facilitar a escrita do seu artigo Use este Template


Seção especial: “Arte e Saúde”

A mostra “Arte e Saúde” do I ELAPPES está voltada para divulgação de produções audiovisuais e fotográficas orientadas a questionar, visualizar e propor novas-outras narrativas sobre a saúde.

Entendemos que as mostras artísticas se configuram tanato como vias de socialização das produções e projetos que vêm sendo desenvolvidos, quanto um importante espaço de luta, considerando que, ao longo da história, as narrativas visuais foram – e ainda são – objetos de hegemonia por grupos politicamente dominantes.

Neste viés, convidamos a pesquisadoras/es, estudantes, militantes, artistas e interessadas/os a enviarem suas produções artísticas nas temáticas relativas aos Eixos do nosso encontro.

Estas expressões artísticas – preferencialmete dos últimos 5 anos – também devem ser submetidas no site da Revista Crítica Revolucionária-Revolutionary Criticism na seção “Arte, Marxismo e Cultura Operária” seguind as regras de submissão para esta seção descritas na revista. Exceção é feita à descrição da obra, que deve ter entre 500 a 600 palavras onde deve estar descrita com clareza a temática que está sendo documentada.

Fotografias:

a) Fotografias individuais ou séries fotográficas de até 5 elementos;

b) Deverão ser enviadas em formato JPG em resolução mínimo de 150dpi;

c) Mencionar o local e a data de cada fotografia.

Produção audiovisual:

a) De até 7 minutos de duração;

b) Enviadas em formato mp4 com resolução mínima de 1080p;

c) Mencionar o local da produção audiovisual.

Pensadoras/es e Pensamentos em Saúde que dialoguem com:

  • Contrarrevolução e contrarreformas
  • Fundo público e orçamento da política social na AL
  • Fascismo
  • Política de conciliação, neodesenvolvimentismo, esquerda liberal
  • Estado, capitalismo dependente e formação sócio-histórica
  • Crise, trabalho e os entraves à saúde pública
  • Movimentos sociais e lutas de classes na AL
  • Questão da terra, agroalimentar, urbana e ambiental e racismo ambiental
  • Relações de exploração/opressão e resistências de gênero, feminismos, raça/etnia, sexualidades
  • Relações étnico-raciais, povos originários, negros/as, quilombolas, ribeirinhos
  • Religião e saúde, da teologia da libertação ao projeto de dominação neopentecostal
  • (In)formação em saúde
  • Determinação social do processo saúde-doença
  • Práticas políticas pedagógicas e artísticas

Além da observância aos requisitos dos artigos acima explicitados, o processo de avaliação adotará os seguintes critérios:

a) Adequação aos temas do encontro;

b) Relevância, atualidade e natureza inovadora (nova aplicação/contribuição ao conhecimento existente);

c) Adequação conceitual e metodológica para o alcance dos objetivos e dos resultados;

d) Características dos artigos submetidos no que se refere à organização, capacidade de síntese e clareza de exposição;

e) Adequação às regras da revista.


Observações:

Artigos que não cumpram com as exigências descritas não serão aceitos.

Oportunamente, a Comissão Científica comunicará aos autores a data, o horário e o ambiente virtual para apresentação dos trabalhos aprovados.

O número de trabalhos aprovados será definido de acordo com os critérios da Comissão Científica e segundo a adequação ao tempo e aos espaços disponíveis para a realização do encontro.

Os artigos aprovados serão publicados na Revista Crítica Revolucionária, ISSN 2764-4979, sem custo e sem edição de língua vernácula. Por isso, reforçamos a importância da revisão ortográfica e gramatical no preparo dos mesmos. No mesmo sentido, devem ser observadas as orientações referentes ao padrão para preenchimento do título, informações do(s) nome(s) de autor(es) e do resumo, filiação dos autores (instituição a qual está vinculado) e ORCID – elementos sem os quais inviabilizam a publicação do artigo por exigência dos parâmetros internacionais de publicação.

Data limite para envio de artigos:  20 de agosto de 2023 (IMPRORROGÁVEL).

Divulgação do resultado da avaliação: A partir de 02 de outubro 2023.

Os trabalhos aprovados serão apresentados em sessões temáticas de Comunicação Oral Curta.

Cada trabalho terá aproximadamente 10 minutos para apresentação. Após as apresentações, haverá debate com os respectivos autores mediado por dois coordenadores a serem designados pela Comissão Científica.

Será disponibilizado on line apenas um certificado por trabalho aprovado, no qual constarão os nomes do autor e coautores. 

ATENÇÃO: No ato da inscrição e submissão do artigo, verificar a grafia correta dos nomes e sobrenomes dos autores e coautores, filiação dos autores (instituição a qual está vinculado). ELES NÃO PODERÃO SER ALTERADOS APÓS A SUA SUBMISSÃO!

Os artigos serão disponibilizados no site da Revista Crítica Revolucionária até o final do mês de agosto de 2024. O arquivo estará disponível para consulta e download de forma irrestrita.

Após seu artigo estiver pronto em formato .doc (documento word), faça uma revisão detalhada do texto que será submetido para avaliação. Para fazer o upload do artigo seguindo as etapas abaixo neste link.

a) Criar login e senha (em “cadastro” no site)

a1) OBS: Você precisa ter um número ORCID para seguir os padrões internacionais de publicação aos quais a CR está vinculada. Ao clicar no link ao lado você encontrará informações sobre, e, em seguida, outro link que direciona você ao local onde poderá criar um ORCID. Caso já tenha o seu número ORCID, você será solicitado a informá-lo durante o processo de submissão em sua área privada. O ORCID é obrigatório para autores e co-autores. Durante a submissão não esqueça de colocar o nome de todos: autores e co-autores.

a2) OBS: marque os quadrados abaixo para finalizar.

b) Entrar no sistema da CR com seu login e senha recém-criadas;

c) Ir em “Submissões”;

d) Clicar em “Nova Submissão”;

e) Em “Seções”, clicar na seta para baixo e selecionar a opção “Jornadas, Colóquios e Anais”;

f) Em “Requisitos para Envio”, assinalar TODOS os ITENS;

g) Deixar os “Comentários aos Editores” SEM preenchimento e clicar na opção AUTOR;

h) Aceitar a declaração de direitos autorais, assinalando TODAS as opções.

i) Clicar em SALVAR E CONTINUAR;

j) Em “Componentes do Artigo”, selecione “Texto do Artigo” e faça o upload do Artigo em documento WORD (em formato .doc). Clique em CONTINUAR;

k) Em “Metadados” clique em CONTINUAR;

l) Em “Finalizar” clique em CONCLUÍDO;

m) Em “Transferência de Manuscrito” clique em SALVAR e CONTINUAR;

n) Em “Dados da Submissão” colocar o TÍTULO, o RESUMO, e INCLUIR COAUTOR caso tenha, após, clicar em SALVAR e CONTINUAR;

o) Em CONFIRMAÇÃO: clicar em “Finalizar Submissão”.


Dúvidas, enviar e-mail para: [email protected]

Anais do ELAPPES: I Encontro Latino-americano de Pensamento Político e Econômico em Saúde

Os Anais dos Resumos e Artigos Completos apresentados no I ELAPPES.

Artigos Científicos (em breve) publicados na Revista Crítica Revolucionária.

Agradecimentos

Gostaríamos de deixar registrados os nossos mais profundos e sinceros agradecimentos a todos os participantes e aos envolvidos no I ELAPPES! Sem vocês nosso evento não teria sido tão lindo!

Aproveitamos para compartilhar aqui alguns momentos desses dias de evento!

ASSISTA o evento na íntegra pelo nosso Canal do Youtube ELAPPES 2023 https://www.youtube.com/@ELAPPES