ECOPOL Saúde

Estratégias para a adesão à vacinação contra o papilomavírus humano no Sistema Único de Saúde: uma revisão integrativa

Revisou-se o que a literatura científica tem apresentado sobre as estratégias do Ministério da Saúde para garantir a adesão à vacinação contra HPV no Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, foi realizada uma revisão integrativa no portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A estratégia de busca foi construída pelos polos: vacinação, adesão e papilomavírus humano (HPV) (fenômeno); Ministério da Saúde (população); e SUS (contexto). Português, espanhol e inglês foram o limite de idioma. Dois revisores independentes selecionaram as publicações pelo protocolo PRISMA. A análise dos dados foi feita na modalidade temática. 16 publicações foram incluídas. Sintetizou-se os seguintes elementos das publicações: metodologia, as estratégias do Ministério da Saúde para a adesão à vacinação contra HPV no Sistema Único de Saúde, e por fim, um achado um importante e que mereceu um debate específico se tratou dos grupos antivacinas e a promoção de informações errôneas sobre os imunizantes. Ao fim, focou-se nos 9 tipos de estratégia de adesão à vacina que a literatura apresentou. As evidências compiladas nesta revisão permitem concluir que o tema é escasso, com baixo nível de evidência científica disponível (nível 4 e 5). As estratégias foram: a participação comunitária, a comunicação comunitária, a promoção da saúde em geral, a prevenção combinada, a assistência farmacêutica, o desenvolvimento nacional, as estratégias intersetoriais, a estratégia de Saúde da Família, e o Programa Saúde na Escola. A participação comunitária é a estratégia que tem mais capacidade de aumentar a adesão à vacina segundo as publicações revisadas.

Alocação de recursos financeiros em saúde no sistema de saúde da Escócia: uma revisão integrativa para se refletir sobre o caso brasileiro

Este estudo visou revisar o que a literatura científica internacional apresenta sobre o modelo de alocação de recursos financeiros em saúde no sistema de saúde escocês. O intuito foi sintetizar suas principais características discutindo-as com as possíveis semelhanças e diferenças com a alocação no Sistema Único de Saúde. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa nas fontes de dados: BVS, PubMed e Web of Science. A estratégia de busca foi construída pelos polos: alocação de recursos financeiros em saúde (fenômeno), sistema de saúde (população) e Escócia (contexto). Português, espanhol e inglês foram os limites de idioma. Dois revisores independentes selecionaram as publicações pelo protocolo PRISMA. A análise dos dados foi feita na modalidade temática. 14 artigos foram incluídos. Sintetizou-se os seguintes elementos dos artigos: os aspectos metodológicos dos artigos, a forma de alocação, as características do sistema de saúde escocês, os aspectos regionais da alocação de recursos, os achados e as conclusões dos artigos. Ainda, foi feita uma reflexão comparativa sobre os avanços percorridos na fórmula de alocar recursos financeiros em saúde na Escócia com o que ocorre no caso do Brasil. Traçando um paralelo com a realidade brasileira, as incoerências do aparato legal versus prática no Brasil podem se beneficiar com o exemplo escocês cuja constante opção política por se manter público, integral e universal, refletiu esses valores no aprimoramento de sua fórmula.

Metodologias para alocação equitativa de recursos financeiros em saúde: uma revisão integrativa

Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa do que se tem de produção acadêmica no Brasil e no mundo acerca de experiências governamentais relativas à elaboração de metodologias para alocação equitativa de recursos financeiros em sistemas de saúde universais. Partindo da constatação de que o arcabouço legal do SUS indica que o Estado brasileiro deve elaborar uma metodologia desse tipo, buscaram-se referências e estudos em três bases de dados, tendo sido encontrados 11 artigos que respondem à pergunta de pesquisa. Os resultados finais demonstram que a elaboração de tais metodologias, por meio de métodos estatísticos e econométricos, deve levar em conta aspectos demográficos, espaciais e socioeconômicos, para que sejam definidas as necessidades de saúde dos vários grupos que compõem a população de uma região, um estado, um município. Tendo o Brasil estrutura legal que indica este caminho, e havendo várias experiências exitosas mundo afora, conclui-se que há possibilidade e viabilidade de se desenvolver uma metodologia para alocação equitativa de recursos para o SUS.