ECOPOL Saúde

Terapias avançadas em países com Marco Regulatório: uma revisão integrativa sobre os desafios relacionados ao acesso

Doenças genéticas, câncer e outras enfermidades complexas do organismo humano, podem exigir alternativas terapêuticas de alta complexidade de produção e desenvolvimento biotecnológico como os produtos medicinais de terapia avançada. Apesar de esta área ser uma das novas promessas terapêuticas e esperança a pacientes portadores de enfermidades sem alternativas disponíveis no momento, observamos que a área ainda enfrenta inúmeros desafios de acesso pelos portadores de tais enfermidades a estas terapêuticas. As terapias avançadas são indicadas para cinco principais áreas terapêuticas sendo elas: oftalmologia, doenças cardiovasculares, desordem genéticas, linfomas e cânceres hematológicos, desordens metabólicas, nutricionais e endócrinas. O objetivo deste estudo foi identificar os principais fatores relacionados ao acesso a produtos de terapias avançadas em países com registro regulatório. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura que identificou 17 artigos que corresponderam aos critérios de elegibilidade. O estudo concluiu que existem inúmeros fatores limitantes descritos pelos diferentes países no mundo que impactam no amplo acesso desses produtos aos pacientes. Dentre esses fatores limitantes estão infraestrutura, legislação, políticas de incentivo a pesquisa e desenvolvimento, capacitação de profissionais, manufatura, geração de evidências mais robustas para futuras avaliações de custo-efetividade e preço. Os países no mundo seguem discutindo e trocando experiências sobre os inúmeros desafios que esta tecnologia trouxe, a fim de aprofundar mais na temática de custo-efetividade destes produtos.

Pensamento econômico de Cristina Possas sobre a população excedente no capitalismo latino-americano e suas consequências em Sarah Escorel e Hayda Alves

A superpopulação relativa, conceito da teoria marxista, determina que o capitalismo tenha o exército industrial de reserva, composto por uma população trabalhadora adicional ou supérflua, além do que o sistema capitalista realmente necessite. O objetivo deste artigo é analisar como Cristina Possas conceitua esta superpopulação, dialogando estritamente com o olhar teórico, tratando a marginalização como uma das consequências inerentes ao capitalismo, e como, 22 anos após, Sarah Maria Escorel de Moraes e Hayda Josiane Alves repaginam o tema da marginalização, trazendo abrangência sobre os reais impactos que a exclusão social pode gerar na sociedade e no ser humano. Usou-se o ensaio crítico como modalidade textual e como método de análise do conteúdo.