O sistema de saúde brasileiro é sedimentado pela premissa da Constituição Federal de 1988, há diferentes maneiras de acessar a saúde, seja via subsetor público, privado ou de saúde suplementar. Em Agosto de 2021 estimava-se que 22,1% da população brasileira possuía acesso a saúde suplementar. A sustentabilidade da saúde suplementar precisa ser debatida visto a decretação de falência de algumas operadoras nos últimos anos, a entrada de novas tecnologias que possuem o objetivo de contribuir com a vida de pacientes e em contrapartida podem se tornar tecnologias onerosas para as operadoras de saúde. Esse trabalho realiza uma revisão integrativa da literatura científica sobre novas formas de pagamento de medicamentos de alto custo e foram definidos três temas principais: paciente/pagador de saúde, pagador de saúde/indústria farmacêutica e acordos ou políticas como alternativas de acesso aos medicamentos de alto custo e alternativas para sustentabilidade da saúde suplementar no Brasil.