Nos dias 10 a 13 de dezembro aconteceu em Brasília a 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4ª CNGETS). O evento foi promovido pelo Ministério da Saúde através da Secretaria de Gestão do trabalho e da Educação na Saúde (SGETS) e organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).
O tema da 4ª CNGETS foi “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”.
A Red de Estudios Críticos sobre la Extrema Derecha, Neoconservadorismo y Neofascismos en América Latina (REDeNNAL) participou da 4ª CNGETS por meio da realização de atividade autogestionada: III Reunião Aberta da REDeNNal. A organização local ficou por conta da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz, Brasil) e Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES – núcleo Goiás) – representados, respectivamente, pelos colegas Paulo César de Castro Ribeiro e Cristiane Lemos.
A atividade autogestionada aconceteceu no dia 10 de dezembro, dás 09:00h às 10:30h.
Justificativa da Atividade Autogestionada: A organização, resistência e contra ofensiva aos ataques da extrema-direita e aos novos conservadorismos e fascismos requer a clareza da relação orgânica entre as dimensões econômica, política, jurídica, cultural, ideológica e seus rebatimentos nas políticas sociais em geral e nas políticas de saúde que constituem o SUS, em particular. Isto requer dos profissionais de saúde que fazem o cotidiano dos serviços uma visão precisa destas relações a fim de identificar os mecanismos que as produzem, permitindo-lhes articulações para o enfrentamento mais acertado.
Assim, esta III Reunião Aberta da REDeNNAL (Rede de Estudos Críticos sobre a Extrema-Direita, Neoconservadorismos e Neofascismos na América Latina) visa recuperar experiências, pesquisas, e grupos de investigação, também, da militância sociopolítica contra os processos de fascistização das políticas de saúde -principalmente das práticas fascistizantes no trabalho em saúde-, assim como as saídas possíveis para sua desfascistização, ressaltando o papel fundamental que tem a educação dialógica nesse processo. Trata-se de uma reunião aberta e vislumbra-se como público-alvo: pesquisadores, docentes, estudantes, militantes, movimentos sociais e/ou vítimas das práticas fascistas/fascistizantes recentes.
Assim, dando continuidade à I Reunião realizada no 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e a II Reunião que será realizada no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, esta proposta objetiva dar sequência a esse processo de encontro e diálogo de sujeitos políticos interessados nessa luta visando agregá-los para compor a rede, no intuito de discutir/construir uma agenda de pesquisa e de ação comum na gestão, trabalho e saúde em defesa do SUS.